A vontade de ter um animal de estimação é grande, mas um dos moradores da casa é alérgico. O que fazer? Segundo o veterinário Luiz Pereira, do Rio de Janeiro, a melhor opção é esquecer a ideia de um gato e escolher um cachorro considerado hipoalergênico, ou seja, com características de pele e pelos que tendem a causar menos problemas respiratórios em adultos e crianças. Foi o que fez a família do presidente americano Barack Obama – por conta da alergia de Malia, uma das filhas do casal, ele e a mulher Michelle levaram para a Casa Branca Bo, da raça cão d’água português.
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“Existem várias raças hipoalergênicas. Entre as mais comuns no Brasil, temos poodle, maltês, bichon frisé e schnauzer. Nos Estados Unidos, além do cão d’água português, há o labradoodle e o goldendoodle, formados por cruzamentos de poodle com labrador e golden retriever, respectivamente”, explica Luiz.
Diferentemente do que dita o senso comum, não é a quantidade de pelos que provoca reações alérgicas em algumas pessoas. Os grandes vilões são as células de pele morta, a saliva e as secreções das glândulas sebáceas do animal, que se deslocam no ar e entram em contato com o organismo humano durante a respiração.
“Não é o tamanho do pelo que causa alergia, mas sim a sua renovação. Um animal que solta menos pelos, por exemplo, retém mais células mortas. Escovar e banhar o cão regularmente também ajuda a combater a alergia, assim como passar aspirador de pó pela casa durante a faxina “, ensina Luiz.
Mas o veterinário faz questão de lembrar que não existe uma solução mágica. Escolher uma raça hipoalergênica não impede que a pessoa passe mal, mas diminui consideravelmente as chances de isso acontecer. “Minha filha, que é alérgica, tem um poodle há anos e nunca sofreu uma crise por causa dele”, conta o veterinário.
Alergias respiratórias e animais de estimação: uma combinação possível
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