Ingrid Ribeiro. Tecnologia do Blogger.
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Cuidados Básicos Parte II

Na matéria passada falamos sobre a ESCOLHA e a VACINAÇÃO, hoje nós falaremos sobre a AQUISIÇÃO e a VERMIFUGAÇÃO.

Aquisição

* Todo cuidado é pouco na hora de escolher o local onde comprar o filhote. O primeiro passo é procurar o clube canino mais próximo e pedir indicações de criadores idôneos.
* Marque uma visita aos canis, verifique as condições do local, higiene e o tratamento dado aos cães. Peça para ver os paes dos filhotes e analise o comportamento deles. Além disso, exija os atestados veterinários. 
* Desconfie de preços muito baixos. Existe tabela de preços para cães, de acordo com a raça, com pequenas variações dependendo do criador. Ofertas baixas demais podem significar falta de pedigree, criatórios não confiáveis ou alguém desesperado para se livrar de uma ninhada indesejada.
* Evite feiras de venda de filhotes. Em geral, elas são promovidas pelos mais diferentes tipo de criadores informais e em locais de grande movimentação. Os cães são mantidos em gaiolas e são submetidos ao extresse e à manipulação intensiva. Assim a possibilidade de adoecerem é enorme e o risco de levar para casa um cãozinho com problemas sérios de saúde ou fora dos padrões raciais é grande para o futuro proprietário. 
* Vendidos geralmente após os 40 dias de vida, fase em que ja podem ser desmamados, os filhotes saudáves 
têm uma curiosidade natural por pessoas e objetos. Eles brincam se interessam pelo o que acontece ao redor e apresentam olhos e focinhos brilhantes. Além disso, a pele é saudável, sem falahs de pelagem e o abdômen, embora seja desproporcional ao corpo, nunca excessivamente grande.

Vermifugação


A vermifugação é tão importante quanto a vacinação. Os filhotes precisam ser imunizados desde cedo para que os vermes não cheguem a causar doenças e até mesmo levá-los à morte. Aos 15 dias de vida, o cãozinho já pode receber a primeira dose de vermífugo, repetida aos 30 dias e em intervalos de um mês até que eles completem sete meses de idade. Para os cães que saem pouco de casa, o reforço é indicado a cada seis meses, enquanto aqueles que costumam sair diariamente devem repetir a dose a cada quatro meses até o fim da vida.

Fique atento


O verme do coração, transmitido por uma família de mosquitos presentes nas regiões de Mata Atlântica, também merece atenção e deve ser combatido. O controle pode ser realiazado mensalmente, com um medicamento próprio, usado da mesma forma daqueles que controlam a infestação por pulgas e carrapatos.
Mas vale lembrar que a indicação deve partir sempre do médico veterinário. 


Fonte: Anuário Cães 2011

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Cuidados Básicos

Escolha


* Antes de decidir por esta ou aquela raça, considere aspectos como tempo, espaço na prioridade, tamanho do cão na fase adulta, se a raça requer exercícios diários, cuidados com pelagem e temperamento.
* Lembre-se que há cães que se adaptam bem à vida em apartamento, que não necessitam de passeios e exercícios diários, que são mais independentes do dono, como existem aqueles que requerem cuidados com a pelagem, os específicos para proteger a propriedade ou ainda os que são próprios para a prática de esportes.
* Escolher o cão adequado ao seu estilo de vida não custa nada e a pesquisa é bem mais simples do que se imagina. O fácil acesso à informação, através de publicações e sites especializados, ou mesmo junto aos criadores, permite que se faça rapidamente uma comparação de perfil das raças e descubra qual delas mais se assemelha à sua rotina diária.
* Faça um exercício perguntando a si mesmo: para que preciso de um cão? A resposta definirá se você procura um cão para companhia, trabalho de guarda ou pastoreiro, alarme ou um atleta.

Vacinação


* O manejo de vacinação pode varias um pouco, de acordo com os procedimentos adotados por cada médico veterinário. O contato do filhote com qualquer outro animal antes de completar o esquema de vacinação deve ser evitado, já que ele ainda não está imune a algumas doenças importantes. Passeios nas ruas somente após a ultima dose de vacina. Além disso, não é bom que ele tenha contato com muitas pessoas.
As principais vacinas caninas são a V8 e a  V10, aplicadas em quadro doses. A diferença entre elas é que a V10 tem um refoço maior contra a leptospirose. Elas protegem os filhotes de doenças sérias, como a cinomose, parvovirose, hepatite e leptospirose. Cães das raças Labrador e Rottweiler tomam uma dose a mais em função da sensibilidade digestiva. O intervalo mínimo entre as doses ocorre entre 21 dias, podendo variar veterinário para outro.
Aos 60 dias de vida, o filhote precisa ser imunizado contra a gripe canina, através de uma única dose de vacina. A giardíase (protozoário) é controlada com a vacinação feita em duas doses. Embora a vacina não imunize completamente o filhote, ela funciona diminuindo os sintomas e o período em que o cão elimina o agente no ambiente.
Por último, no final do esquema de vacinação, é aplicada a vacina antirrábica, em uma unica dose. E, com exceção do reforço contra a leptospirose, a manutenção das vacinas deve ser realizada anualmente.

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Ato de Amor e Responsabilidade

   Optar por ter um cão como animal de estimação é saber que os cuidados vão muito além de alimentar bem e manter o calendário de vacinação em dia.

  Ja se foi o tempo em que os cães eram criados no fundo do quintal e sem maiores cuidados. Diferente daquela época das vovós, hoje eles são considerados bem mais do que grandes amigos, na verdade, são tidos como menbros da família, e há uma série de regras a serem cumpridas, pelos seus donos. Estas regras, que incluem cuidados e responsabilidades, têm início na escolha  do filhote e se estendem até a velhice e morte do cão.
  Quem não tem experiência com os hábitos caninos, a atenção deve ser redobrada no momento de escolher o novo companheiro. O impulso de levar para casa o primeiro filhote fofinho que encontrar é um erro  que deve ser evitado para que o cão não se torne um empecilho na vida do dono e tenha o abandono como destino. E, apesar de toda informação disponível atualmente, ainda hoje são comum as histórias de abandono por donos que se 'enganaram' na hora da aquisição. Os motivos são quase sempre os mesmos: o cãozinho cresce além do esperado, ele é muito ativo para o perfil da família e acaba destruindo móveis e objetos do lar, a pelagem requer cuidados específicos que custam disponibilidade de tempo e dinheiro, o cão ficou muito manso e não cumpre a tarefa de guarda que a família esperava ou ainda os latidos são excessivos e a vizinhança não para de reclamar. Enfim para fugir desse triste quadro, basta ficar de olho em algumas informações básicas sobre o que é ter um cão de estimação e o que fazer para que vocês tenham uma vida feliz e saudável.

Fonte: Anuário Cães 2011,  Edição n°: 08.

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Bicho Preguiça

Bicho-Preguiça
A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero brasileiro da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás), pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem, suas garras e os longos dentes. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 19 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão. O seu principal predador é a onça-pintada.

Classificação

As preguiças modernas se dividem em dois gêneros: Bradypus, as preguiças-de-três-dedos e Choeloepus, as preguiças-de-dois-dedos. O número de dedos varia somente nas patas anteriores. Ambos os gêneros apresentam nas patas traseiras três artelhos. Apesar de terem modos de vida e aparências semelhantes, as preguiças não são parentes próximas. As do gênero Bradypus se aproximam mais dos membros da família Megaterídeos, enquanto as Choloepus pertencem aos Megaloniquídeos.

Espécies

Família Bradypodidae: três dedos
Bradypus variegatus
Bradypus tridactylus o Bradypus torquatus
Família Megalonychidae: dois dedos
Choloepus hoffmanni
Choloepus didactylus
Inclui também algumas espécies extintas de preguiça-gigante

Distribuição geográfica

Distribuição Geográfica
Distribuição do gênero Bradypus: Verde=B. variegatus, 
Azul=B. tridactylus, Vermelho=B. torquatus
As preguiças vivem apenas nas matas do continente americano e estão divididas em seis espécies diferentes, que podem ter dois ou três-dedos nas patas anteriores.
Apesar de ocuparem o mesmo nicho ecológico, dificilmente se verifica a presença dos dois gêneros em uma mesma área.
No Brasil, existem as seguintes espécies de três-dedos:
Preguiça-comum (B. variegatus) que também é encontrada de Honduras ao norte da Argentina e todas as florestas do Brasil.
Preguiça-de-bentinho (B.tridactylus) que também vive na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco, Guianas
Preguiça-de-coleira (B. torquatus) que vive somente nos nos trecho da Mata Atlântica que vão do Rio de Janeiro ao sul da Bahia, sendo esta a espécie mais ameaçada de extinção.
Em 2001 foi descoberta uma nova espécie no Panamá, a preguiça-anã (B. pygmaeus)
A preguiça-de-dois-dedos (Choloepus didactylus) é encontrada da América Central até São Paulo, no Brasil.
A preguiça-real (Choloepus hoffmanni) vive nas florestas tropicais, desde a Nicarágua até o Brasil Central.

Aparência

Choloepus sp.
Choloepus sp.
São animais de porte médio (cerca de 3,5 a 6 kg quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças à algas que se desenvolvem na sua pelagem servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.
O pêlo cresce em sentido diferente dos demais mamíferos, isto é cresce do ventre em direção ao dorso. Essa adaptação se dá ao fato da preguiça passar quase o tempo todo de cabeça para baixo e isto ajuda a água da chuva correr sobre o corpo do animal.
Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas).
Possuem 8 a 9 vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270° sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de 14 horas por dia; por isso ganharam o nome.
A sua temperatura corporal é sempre muito próxima da do ambiente, sendo por isso considerados animais homeotérmicos imperfeitos.

Dieta

As preguiças alimentam-se de folhas novas de um número restrito de árvores, dentre as quais se conhece a embaúba, a ingazeira, a figueira, a tararanga. O estômago dos bichos-preguiça é um tanto semelhante ao dos animais ruminantes, pois é dividido em quatro compartimentos e contém uma rica flora bacteriana, que permite a digestão inclusive de folhas com alto teor de compostos naturais tóxicos.
Os dentes das preguiças não tem esmalte, por isso só se alimentam de brotos e folhas. Estão sempre crescendo devido ao contínuo desgaste. Por não ter incisivos, a preguiça parte as folhas usando seus lábios duros.
Podem também se nutrir lambendo as algas que crescem em seus pêlos.
As preguiças nunca bebem água pois a quantidade deste líquido que elas necessitam para viver é absorvida do próprio alimento, através das paredes intestinais, durante o processo de digestão.

Reprodução

A gestação da preguiça dura quase onze meses. O recém-nascido mede 20a25 cm e pesa cerca de 260 a 320 g. As fêmeas dos bichos-preguiça carregam o filhote nas costas e ventre durante aproximadamente os nove primeiros meses de vida. Durante esse período, a mãe protege o filhote, enquanto ele se prepara para sobreviver sozinho no ambiente da mata.
A expectativa de vida para uma preguiça varia de 30 a 40 anos.

Hábitos

Preferem viver em árvores altas, com copa volumosa e densa e muitos cipós, onde se penduram usando as garras que, embora possam parecer assustadoras, praticamente não servem para nenhuma defesa, devido á lentidão dos seus movimentos. Graças a essa lentidão, a sua coloração e ao fato de permanecerem na copa de árvores muito altas, é muito difícil enxergar as preguiças na mata. Mesmo assim, elas têm predadores naturais, como a Harpia, as onças e algumas serpentes.
Várias espécies de besouro e ácaro se alimentam das fezes das preguiças e usam esses animais principalmente como transporte (forésia).
Urinam e defecam apenas a cada 7 ou 8 dias, sempre no chão, próximo à base da sua árvore em que costuma se alimentar. Com isso, há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos á árvore através dos seus dejetos.
Apesar de lentas em terra, as preguiças são excelentes nadadoras.

Status de conservação

Atualmente, o principal predador desses animais é mesmo o homem, que as comercializa em feiras livres e nas margens de rodovias. A ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomoverem desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de sobrevivência, ficando totalmente expostas à caça e à captura.
A preguiça-de-três-dedos é muito procurada como animal de estimação. Contudo, seu metabolismo lento e adaptado as condições de vida na floresta mostra-se extremamente vulnerável a doenças, causando uma alta mortalidade entre animais em cativeiro.
Graças ao seu temperamento agressivo e a seus caninos afiados, a preguiça-de-dois-dedos não é valorizada como bicho de estimação.
Devido a seu habitat limitado à copa das árvores, e a seus hábitos alimentares especializados, a preguiça é muito afetada pela diminuição das florestas tropicais. Estima-se que venha a ser espécie ameaçada em futuro próximo.
No Brasil ocorrem todas as espécies de preguiças de três dedos, estando o B. torquatus restrito à Mata Atlântica.

Fonte: Portal São Francisco

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Cãezinhos para adoção



   Queridos amigos.
 
  Estamos com êstes cãezinhos castrados,vacinados e vermifugados.São super dóceis e precisam sair das ruas.O Branquinho está aqui em casa.esperando um lar de verdade,pois aqui,êle mora na porta... e adora correr atrás dos carros,,,rsrsrs É super dócil,novinho,deve ter 1 ano.
        A preta com caramelo,chamamos de Menina,È super tímida,quieta,meiga.Um pouco maior que o Branquinho,mas é de porte médio para pequeno.Está nas ruas do condomínio.Deve ter 1 ano também.
        O caramelo,pequenino,é o Raposinha.Tão pequeno,magrinho e alegrinho.Apareceu junto com o Peludinho pequeno,se adoram!!mas o Peludinho já arrumou um lar e não querem os dois (que pena!! È Novinho
     Temos também uma pequenina de 2 meses,mestiça de Rotwailer.Depois mando as fotos.Foi encontrada na portaria e aguarda um novo lar na casa da minha secretária.Já demos a primeira vacina , vermifugamos e colocamos remedinho de pulgas.
  Agora,conto com vcs para divulgação!! Quem sabe algum amigo ,ou até mesmo ,um de vcs sê apaixone por um de nossos cãezinhos e resolva levá-lo para casa,como um novo amiguinho.

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Cães para adoção

Êsses 3 machos, estão castrados,vacinados e vermifugados. São de porte pequeno e devem ter próximo de 2 anos.








                                                                                  









quem se interessou por favor entre em contato


tel: 3327-5406 / e-mail: litoralpets@hotmail.com

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Higiene do cachorro

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Conheça a toxoplasmose a desfaça mitos


Entenda como é a doença que, erroneamente, muitos profissionais de saúde associam apenas aos gatos

Por Marisa Moraes
Falar em toxoplasmose não é um assunto dos mais simples. Há muita mistificação em torno do tema e os principais afetados são sempre os gatos. É comum ver um obstetra dizer a uma mulher grávida que ela precisa se desfazer de seu gato, sob pena de por em risco a saúde do seu bebê. 
Profissionais que se apóiam em mitos ultrapassados como esse certamente não estão se atualizando corretamente na sua profissão. Há muito tempo o gato deixou de ser o grande vilão da toxoplasmose. Sim, o animal pode transmitir a doença. Mas é preciso saber em quais condições e que há outros meios de transmissão muito mais perigosos. 

Antes de começarmos a tratar deste assunto tão polêmico, vamos passar por algumas definições. A toxoplasmose é uma zoonoze, trata-se de uma doença transmitida aos homens pelos animais. Ela é causada por um protozoário chamado ‘’Toxoplasma gondii’’ e ocorre em uma grande variedade de animais de produção ou de estimação, como aves, bois, ovelhas, porcos, cabras, gatos, cães, animais silvestres e a maioria dos animais vertebrados terrestes.
Estes animais podem se infectar através da ingestão de outros animais já contaminados pelo toxoplasma gondii, no contato direto com a terra contaminada ou pela ingestão de água contaminada.
Com excessão do gato, os outros animais não eliminam o parasita para o ambiente. Isto é, após a contaminação, o parasita passa por um ciclo de vida no organismo do animal, até que este organismo desenvolva imunidade e o parasita, em uma forma latente, se aloje nos músculos deste animal. Ali podem permanecer por muitos anos.
No tocante aos gatos, eles se contaminam principalmente pela ingestão de pequenos animais ou insetos como ratos, lagartixas,  pássaros ou carne crua de animais que já estejam contaminados. O mito sobre esta doença ao redor dos gatos existe porque os felinos são os únicos animais que eliminam os ‘’ovos’’ (oocistos) deste parasita para o ambiente.
Isto se dá através da fezes. Porém, para que as fezes se tornem contaminantes, devem permanecer em contato com o ar por um período de 5 dias. Os gatos portadores da toxoplasmose só eliminam fezes contaminadas por uma vez, durante um período  de até 2 semanas.
Após este período adquirem imunidade e, em geral, não voltam mais a eliminar os ovos nas fezes, mesmo se forem recontaminados. Somente em casos de queda da imunidade geral do felino, eles podem voltar a excretar fezes contaminadas. Porém, durante uma segunda infecção, o número de ovos excretados é muito menor do que na primeira infecção.
 
A maioria dos gatos que caçam, ou seja, vivem livres, são frequentemente expostos ao Toxoplasma gondii, se mantendo, portanto, imunes. Ou seja: de tanto conviver com a doença, eles adquirem imunidade contra ela. 
Frequentemente os donos de gatinhos de estimação solicitam orientação aos veterinários sobre a toxoplasmose. Segundo relata a veterinária Cristiane S.Martins no livro Medicina e Cirurgia Felina, “se boa parte dos profissionais da saúde ainda possui muitas dúvidas a respeito das modalidades da infecção humana, do perigo potencial deste parasita nos vários segmentos da população em risco e do verdadeiro papel do gato doméstico na transmissão da doença”. Não é de surpreender assim que a população de maneira geral esteja mal informada a respeito do problema. Dessa maneira, muitos médicos e veterinários ainda fazem recomendações, quanto aos animais de estimação, baseadas, muitas vezes, em preconceito e desinformação.
 

Qual é o papel do gato na transmissão da toxoplasmose?
O contágio do ser humano se dá principalmente pela ingestão de leite (principalmente de cabra) “in natura” (ou seja, sem pasteurização); carnes (pincipalmente carnes de porco, cabrito, carneiro e coelho) cruas ou mal cozidas; água contamida (de locais onde não há saneamento básico); frutas e verduras mal lavadas ou pelo contato com terra ou areia contaminadas por fezes de aimais doentes.
O simples ato de temperar um bife usando as mãos pode ser uma forma de contágio. Os utensílios utilizados no preparo das carnes, se não forem bem lavados, também representam uma possibilidade de ficar exposto à doença.
A infecção nas pessoas normalmente passa despercebida, sendo detectada somente através de sorologia. Em 10% à 20% destas pessoas são percebidos alguns sintomas como febre, dores de cabeça e dores musculares. Muitas vezes, devido a similaridade dos sintomas, estas infecções são diagnosticadas como gripe.
Apesar do mito que se criou em torno deste assunto, é pouco provável que uma pessoa contraia a doença pelo contato direto com um gato contaminado.
Para que ocorra o contágio é necessário que se consuma uma alimento que teve contato com as fezes que contenham ‘’ovos’’ contaminantes e que estas fezes tenham ficado expostas ao meio ambiente por 5 dias.
Sendo assim, o contato com as fezes frescas não é capaz de de causar a infecção.
Portanto, hábitos simples de higiene como limpar a caixa de areia diariamente lavando as mãos em seguida, lavar as mãos e os alimentos antes da refeição são importantes para se evitar a doença.
Geralmente as fezes do gato sadio são firmes. A menos que o gato esteja doente muito pouco ou nenhum resíduo de fezes ficará na região perianal. Outro fato é que normalmente os gatos não estão diarréicos durante o período que excretam os ‘’ovos’’ contaminantes.
Por causa do conhecido hábito de limpeza dos felinos, não se encontra resíduos de fezes em sua pelagem. Portanto, a chance de transmissão da doença por acariciar um gatinho ou tê-lo como seu animal de estimação é mínima ou inexistente.
Desta forma, conclui-se que o meio mais provável de contato do humano com a doença se dá através do contato direto com a terra ou água contaminada, um exemplo: caixas de areias de parques e praças públicas, já que é habito dos felinos enterrarem suas fezes na terra fofa ou areia..
Os insetos, como as baratas, também devem ser considerados como uma forma de contágio, visto que estas podem contaminar diretamente os ambientes, e manter a contaminação de ratos e gatos, inclusive os domésticos, devido ao hábito de caçar e ingerir baratas.
 
Gravidez e toxoplasmose: desvendando mitos
Veja o que é verdade ou não no perigo de grávidas conviverem com os felinos
Por Marisa Moraes
Um casal é feliz com seus dois gatinhos. Ai ela engravida e a primeira recomendação do seu médico obstetra é: “livre-se do seu gato, ele pode transmitir toxoplasmose, doença que vai matar o seu bebê”. Infelizmente, trata-se de um profissional desinformada das novidades da pesquisa acadêmica que, como contamos na reportagem anterior, há muito deixou de considerar o gato o principal vetor de transmissão da doença. 
De fato, o contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculates. Como a maioria das pessoas atribui de cara somente ao felino a culpa pela transmissão da doença, a maioria das mulheres grávidas se preocupa apenas com a presença de gatinhos em casa e ignora outros fatores muitos mais perigosas, como a devida higiene no trato com carnes na cozinha, por exemplo. 
Hoje já se sabe que as futuras mamães podem conviver tranquilamente com seus animaizinhos de estimação sem correr risco algum de contrair a doença, tomando certos cuidados e adquirindo alguns hábitos de higiene bastante simples.
Normalmente os médicos ginecologistas e obstetras solicitam um teste sorológico de toxoplasmose para as futuras mamães. Se possível, o teste sorológico deve ser feito antes da gestação. A sorologia pode ser feita também nos gatinhos. 
O casal Ana Paula e Daniel, por exemplo, fez a sorologia neles e na gatinha July, para garantir tranqüila durante a gestação de Sofia, hoje com 4 anos. “Achamos melhor garantir, mas mesmo que o resultado fosse preocupante, a July ficaria conosco. Tomaríamos os cuidados necessários, mas nunca daríamos nossa gatinha”, afirma Ana Paula. 
O resultado sorológico positivo indica que o indivíduo (mulher e/ou gatinho) já teve contato com o Toxoplasma gondii anteriormente e que, provavelmente, é imune à doença. Se a mãe já estava infectada antes da gestação, o feto estará protegido da infecção.

A realização da sorologia da toxoplasmose nos gatinhos da casa, pode ajudar a determinar quais ações vão ser tomadas para proteger a futura mamãe e seu bebê. Se o resultado da sorologia for “não reagente” significa que o gatinho nunca teve contato com o parasita. Neste caso, alimentar o gatinho somente com ração apropriada e água limpa, e manter o animalzinho dentro de casa, praticamente eliminam o risco de contágio.
As recomendações do Dr. Carlos Roberto Izzo, médico ginecologista especializado em reprodução humana em São Paulo, para as futuras mamães que tenham gatinhos, é que elas não limpem as caixinhas sanitárias. “Esta tarefa deve ser designada a um outro membro da família ou a futura mamãe deve usar luvas grossas”, conta o médico. 
Ele recomenda também que o gatinho não frequente o quarto e, principalmente a cama, da gestante e que não seja permitido ao felino subir nas pias da cozinha e banheiros pelo possível risco de contaminação da comida ou  utensílios.
Angélica Klaussner, médica veterinária responsável pelo tratamento de todos os gatinhos do Adote um Gatinho, recomenda também que a gestante passe para outra pessoa da família limpar a caixinha sanitária dos gatinhos. Caso isso não seja possível, ela recomenda que a futura mamãe use luvas de borracha ao executar esta tarefa e que, em seguida, as lave com água e sabão.
O médico veterinárioRoberto Dela Madrid Gomes, concorda que certos cuidados devem ser tomados, pois a prevenção é o melhor remédio. Comenta, porém, que não se pode exagerar e criar um mito ao redor da questão. Ele recomenda, para os casos dos gatinhos portadores da doença, que os cuidados sejam redobrados. “Afastamento temporário do animal, somente em último caso e abandono, nunca”, afirma o médico. “Não é preciso e, pelo contrário: animais e bebês podem conviver e fazer muito bem um ao outro”, conta. 
A veterinária Cristiane S. Martins conlcui, no capítulo ‘’Zoonoses Felinas: Mitos e Verdades’’ do livro Medicina e Cirurgia Felina, que uma série de medidas simples deveriam ser tomadas para evitar o contágio com a toxoplasmose mas muitas vezes são ignoradas pois se leva apenas em consideração a presença de gatos na casa.
Diz, ainda, que diversos estudos têm demosntrado que possuir um gato como animal de estimação, ter contato com gatos perto de casa ou trabalhar com gatos num hospital veterinário, por exemplo, não aumenta a chance de contrair a doença.
Observando todos esses aspectos, dá pra ter a certeza de que a recomendação de eliminar o gatinho é fruto de ignorância e desinformação. E tenha muito cuidado: a mídia não costuma se informar sobre o assunto e ajuda a disseminar o mito. A revista Viver Bem, da Natura, por exemplo, publicou na sua edição de Abril uma dica que dizia que grávidas não deveriam conviver com gatos. Notificada sobre o assunto, a empresa reafirmou a posição. O Adote um Gatinho lamenta esse tipo de postura e recomenda cuidado com o que a mídia e as grandes companhias dizem. Informe-se com seu médico e com seu veterinário e mantenha sempre o seu companheiro com você. Um amor de gato é pra sempre, não se esqueça.
Lembre-se dos hábitos simples que garantem a não-contaminação da toxoplasmose:
  • Lavar muito bem as mãos com água e sabão após o contato com carne crua;
  • Lavar superfícies como pias, tábuas de carne e outros utensílios com água e sabão;
  • Antes de ser consumida a carne deve ser cozida (considera-se que o preparo da carne em microondas não é eficaz, devido ao cozimento desigual);
  • Evitar o hábito de experimentar a carne durante o cozimento ou embutidos caseiros em fase de maturação;
  • Frutas e verduras devem ser cuidadosamente lavadas pois podem estar sujas com terra contaminada;
  • Usar luvas durante as atividades de jardinagem e lavar muito bem as mãos logo após;
  • Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os ‘’ovos’’ possam se tornar contaminantes;
  • Não alimentar os gatos com carne crua ou parcialmente cozidas, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça;
  • Combater vetôres mecânicos (baratas e outros insetos);

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Cuidados com a saúde bucal dos cães

Frequentemente somos questionados em nossos consultórios sobre os cuidados com a saúde bucal de cães e gatos, mais especificamente sobre a importância e o controle do “tártaro”.
Mas o que é o tártaro? Na verdade, o tártaro é oriundo de um material pegajoso e amarelo que se deposita na superfície dos dentes (placa bacteriana ou biofilme) que sofreu um processo de mineralização, pela precipitação de sais minerais provenientes da saliva, sendo denominado de cálculo dentário.
O problema é muito mais sério do que as pessoas possam imaginar! Ele é apenas um sintoma da Doença Periodontal, doença essa a de maior prevalência na clínica de pequenos animais, que se caracteriza pelo seu caráter crônico.
Como o próprio nome diz, a doença acomete o periodonto, estruturas de suporte e proteção dos dentes. Ou seja, qualquer distúrbio nessas estruturas pode levar a danos que inviabilizem a manutenção do dente no alvéolo dentário.
Dentre os principais sintomas destacam-se: dor ao se alimentar, gengivite, mobilidade dos dentes, retração de gengiva, perda dentária, além dos principais sinais relatados pelos proprietários – halitose (mal hálito) e a presença dos cálculos dentários.
As alterações provocadas pela doença periodontal não se restringem à cavidade oral, mas sim inclui diversas alterações sistêmicas, tais como: doença renal (glomerulonefrite), doença hepática (hepatite), doença articular (poliartrite), doença cardíaca (endocardite bacteriana), além de relatos na literatura sobre meningite e discoespondilite.
Uma vez diagnosticada, o único tratamento efetivo é realizado pelo médico veterinário. Entretanto, para sua realização é necessário manter o paciente anestesiado durante todo o procedimento sob anestesia inalatória, pois permite maior segurança aos nossos pacientes, além de realizar o tratamento de maneira correta. O tratamento é complexo, e em diversas ocasiões, muitas extrações são necessárias. A simples retirada dos cálculos dentários com uma pinça, sob sedação, não permite a completa remoção de todo cálculo, mascarando as lesões.
Como vimos, muitas das alterações provocadas pela doença periodontal provocam graves sintomas nos animais, além da possibilidade de levar a lesões irreversíveis. Sendo assim, a única forma efetiva de tratamento é realizada em ações voltadas para a prevenção.
De nada adianta a realização do tratamento feito pelo médico veterinário, se o proprietário, peça fundamental, não participar ativamente do processo. Os animais devem ter seus dentes escovados, se não diariamente, pelo menos com um intervalo de três dias, com o intuito de evitar a formação da placa bacteriana.
O importante sobre a escovação dos dentes dos animais é sempre tornar agradável para seu animal. Nunca force uma escovação, isso pode estressá-lo e gerar algum trauma. Procure realizar o procedimento antes da atividade que seu animal mais goste, pode ser antes de um passeio ou ainda oferecer algum biscoito como prêmio!
O mais importante na escovação é a abrasão provocada pela escova e não a substância utilizada. Devem ser utilizadas escovas e pastas de dente apropriadas para os animais de companhia que são encontradas nos melhores pets shops. Ou seja, nunca devemos utilizar pastas de dente da linha humana nos animais, pois estas contêm sabões e flúor que podem provocar distúrbios gastrointestinais.
Encontramos, ainda, no mercado diversos objetos que são utilizados como coadjuvantes no controle da placa bacteriana, mimetizando o uso da escova. Porém, o proprietário deve tomar cuidado com produtos de baixa qualidade, pois podem causar intoxicação. Vale lembrar que ossos e outros objetos muito duros são contra-indicados devido à possibilidade de causar fraturas dentárias.

Fonte: Dog Dicas

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