Este e o Coqui, um Cocker Spaniel legitimo de apenas 1 ano e meio que , neste curto tempo de vida já foi abandonado 2 vezes no CCZ de São Paulo.
Se ele é bravo? Não, é manso e dócil com adultos, crianças e outros animais.Você deve estar se perguntando, então, porque ele está nesta situação.Normalmente animais de raça, novos e mansos são disputados a tapa por adotantes.Ele foi abandonado 2 vezes porque ele epiléptico.
A primeira vez que vi uma crise epiléptica , eu ainda era criança, estava com minha mãe e irmã no carro, voltando pra casa, quando de repente, vimos uma pessoa deitada no meio da rua.Estava escuro e minha mãe ficou assustada imaginando que seria um novo golpe de bandidos. Primeiro ela acelerou, mas quando passamos do lado da pessoa, vimos que ela, uma moça de 20 e poucos anos,tinha espasmos violentos, o corpo rígido, respiração difícil, língua azulada, olhos revirados, dentes cerrados e boca espumante. Minha chamou socorro e logo vieram os bombeiros, que ajudaram a garota a atravessar a crise.Fiquei assustada com a cena, mas em seguida a menina se levantou, um pouco tonta e muito constrangida, e aos poucos ficou absolutamente normal.Aprendi neste dia que fora da crise a vida é normal..
O Coqui precisa de uma adoção especial, precisa de donos que entendam que a epilepsia não e um bicho de 7 cabecas.Dá para controlar as convulsões com o uso contínuo de remédios e pode, inclusive, nunca mais voltar a acontecer. Tenho uma amiga, Cida, que adotou a Vitória, que e epilética e depois de um tempo nunca mais teve crises, mas mesmo quando tinha, uma vez por mês, não era um problema que nao pudesse ser contornado.TUDO PODE SER CONTORNADO quando existe amor e boa vontade.
Alguém gostaria de conhecer o Coqui? Ajudá-lo a superar seu histórico de abandono?
Ele está no pavilhão amarelo do CCZ de São Paulo (Rua Santa Eulália, 86) esperando, assim como tantos outros, uma chance de encontrar, para sempre, um família para chamar de sua.Uma chance de ser feliz.
Saiba mais sobre epilepsia canina :
http://www.webanimal.com.br/cao/index2.a
Fonte: Luisa Mell
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